quarta-feira, 18 de julho de 2007

ADEUS

Se levas nas tuas asas
o fio da minha paz
não voes para lá das brasas
onde arde este corpo frio
que jaz

Deixa-o ao menos ser alma
enquanto acaba de arder
e bate as asas com calma
para que não lhe custe tanto
morrer


2 comentários:

guninha disse...

É lindo este poema.Grande mosquiteiro, que constroi imagens tão expressivas com palavras simples. Nunca deponhas essas armas!

paloman@gmail.com disse...

é lindo demais este poema, lindo e leve para um assunto nem tão assim. aliás tudo é bom aqui neste blog. as palavras, as imagens.