Se levas nas tuas asas
o fio da minha paz
não voes para lá das brasas
onde arde este corpo frio
que jaz
Deixa-o ao menos ser alma
enquanto acaba de arder
e bate as asas com calma
para que não lhe custe tanto
morrer
o fio da minha paz
não voes para lá das brasas
onde arde este corpo frio
que jaz
Deixa-o ao menos ser alma
enquanto acaba de arder
e bate as asas com calma
para que não lhe custe tanto
morrer
2 comentários:
É lindo este poema.Grande mosquiteiro, que constroi imagens tão expressivas com palavras simples. Nunca deponhas essas armas!
é lindo demais este poema, lindo e leve para um assunto nem tão assim. aliás tudo é bom aqui neste blog. as palavras, as imagens.
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