terça-feira, 3 de julho de 2007

JOEL

Vou a Lisboa, não vou a Lisboa. Vou a Lisboa, não vou a Lisboa. Ando nisto. É uma espécie de montanha russa, só que não me anima. Acho que vou mudar de atitude. Ora bem, se eu comprar mesmo o bilhete para Lisboa, ultrapasso este vai-não-vai, quanto mais não seja porque, comprando-o, já estou a dar um passo no sentido de ir e, nesse sentido, já vou. Quer dizer, até posso não ir, mas em certa medida já fui – a medida de um passo. Que não é propriamente um passo, pronto, ou melhor, até é um passo pronto, mas não é um passo, ponto. Olha, sabes que mais? Não vou! Ou vou?


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